Entenda a importância de cuidar da saúde mental na gestação!

A saúde mental na gestação é um tópico muito importante. Esse assunto precisa ser conversado e compreendido não só por quem deseja ter filhos, mas por todos que cercam as gestantes, desde os mais próximos até a sociedade.

Afinal, a rede de apoio afetiva e social desempenha uma função central na prevenção ou tratamento de quadros emocionais nesse momento. Nesse sentido, é fundamental perceber que há uma sobrecarga ligada ao papel materno, gerando diversas apreensões que, apesar de naturais, podem ser fonte de sofrimento. 

Ainda assim, não cabem julgamentos sobre quais sentimentos ou pensamentos são válidos. O objetivo deve ser sempre cuidar, acolher, apoiar e garantir o melhor tanto para a mãe quanto para o bebê. Entenda o que está por trás disso e o que fazer a seguir!

O contexto do estado mental de gestantes

Para algumas pessoas, a gravidez é um momento de pura alegria pela realização do sonho de constituir família, sendo passado escolhendo o enxoval, pensando em nomes e ouvindo as felicitações.

Para outras, surgem preocupações que podem, até mesmo, afetar a saúde mental na gestação. São inseguranças quanto ao exercício da parentalidade, ao parto, a relação afetiva do casal, a carreira, a construção do vínculo com o pequeno, a garantia de um futuro para o nenê e muito mais. 

Predisposições, histórico pessoal ou conjunturas sociais, econômicas e afetivas desfavoráveis tendem a servir de gatilho, podendo também agravar esse cenário. Ainda mais em um contexto de mudanças físicas, biológicas, hormonais, emocionais, pessoais e socioafetivas. 

Assim, muitos elementos influenciam em como cada mãe se sente. No entanto, todos esses quadros devem ser acolhidos como formas de vivenciar o período neonatal, recebendo cada um a atenção e o cuidado necessários.

A importância da saúde mental na gestação

Como visto, há uma conjuntura de fatores que influenciam o bem-estar emocional de gestantes, sendo elementos que podem ou não levar ao adoecimento, ao sofrimento ou a algum prejuízo.

Os sinais disso são tanto comportamentais — como afastamento, irritabilidade e tristeza — quanto físicos — alterações no sono e no apetite. Sendo que, nesse estágio, a ajuda profissional é indicada.

Entretanto, cuidar desse aspecto não se limita a procurar por tratamento quando necessário. Também se trata de prevenção e de acolhimento. Afinal, a saúde mental na gestação está ligada a diversas dificuldades e inseguranças.

Algumas estão internalizadas na gestante e precisam tanto ser revistadas quanto ressignificadas, para que ela consiga começar a nova fase em melhores condições. Já outras são externas e não dependem só da pessoa que está grávida para serem resolvidas.

Assim, a importância de prestar atenção a esse tópico começa nas suas causas, mas se estende aos seus efeitos em longo prazo, uma vez que mamãe e bebê são impactados por esses problemas não somente antes, como após o nascimento.

O emocional da mãe influencia o bebê

O acolhimento e apoio diante dos diversos quadros de saúde mental da gestante são fundamentais para que haja o atendimento profissional necessário. As ações das pessoas próximas e da sociedade também permitem responder às questões mais práticas que causam angústia.

Mais que isso, promover a discussão, o entendimento e a construção de melhores condições nesse contexto são pontos positivos para o bebê. Isso porque as questões emocionais na gravidez e no pós-parto têm impacto nele.

Na literatura médica é possível encontrar estudos que afirmam que a ansiedade pré-natal influencia o feto. Como efeito, a criança tende a apresentar comportamentos considerados problemáticos ao longo de seu crescimento ou na fase adulta. 

Tal quadro encontra bases científicas que indicam que os hormônios produzidos quando a gestante está tensa chegam ao neném. Em consequência, o estresse afeta o desenvolvimento fetal, antecipando o nascimento e ou levando ao baixo peso nesse momento, por exemplo.

O quadro emocional dos pais ainda é determinante para a formação dos pequenos desde os primeiros anos. Um relacionamento familiar prejudicado é capaz de acarretar dificuldades por toda a vida, à medida que é nesse núcleo que são desenvolvidas as primeiras noções de autoestima, interação ou respeito e as habilidades psicossociais.

Os cuidados com a saúde mental na gestação

Entre as ações que podem ser tomadas no cuidado da saúde mental na gestação, algumas se destacam. Veja quais!

Acolher os próprios sentimentos

Quando não se está bem, naturalmente busca-se o apoio e a compreensão de quem está à volta. Afinal, é fundamental ter com quem contar em momentos difíceis. Porém, o autoacolhimento também é essencial.

O primeiro passo para isso é perceber que ter inseguranças ou mesmo desenvolver algum quadro de adoecimento emocional na gestação não deve ser motivo de vergonha ou culpa. Com essa atitude, a procura por atendimento médico e a comunicação como meio de superar certas angústias ficam mais fáceis.

Ter apoio profissional

Desde manter as atividades de pré-natal em dia — consultas, exames, suplementos — até buscar ajuda especializada diante do adoecimento emocional permitem construir um quadro de boa saúde mental na gestação. 

Com os profissionais de neonatal e obstétrica é possível eliminar dúvidas, ficar a par do desenvolvimento fetal, superar inseguranças, entre outras vantagens de sua qualificação. Já terapia ou outros tratamentos psicológicos auxiliam a lidar com causas e gatilhos, por exemplo.

Manter uma rotina saudável

O mental e o corpóreo se influenciam mutuamente. Tanto que há sintomas físicos para quadros de adoecimento emocional. Por isso, manter uma alimentação saudável, fazer exercícios ou outras atividades que evitem o sedentarismo e dormir bem formam um trio de precauções que devem estar na rotina de toda a gestante que quer cuidar da mente.

Buscar fontes confiáveis de informação

As dúvidas sobre parto, maternidade, saúde infantil, carreira e relacionamento estão entre as principais preocupações que angustiam as gestantes. Assim, buscar informação correta é essencial para superar o estresse ou a ansiedade ligados a eles.

Nesse sentido, as fontes são a chave para a confiabilidade. Dessa forma, tomar cuidado com histórias pessoais que podem apenas indicar uma exceção, com opiniões ou com dados disponíveis online que não têm embasamento científico, evita que ideias incorretas causem mais sentimentos negativos.

A realidade é que a saúde mental na gestação precisa ser tão observada quanto a física. Desde o quadro de causas de estresse, ansiedade e angústia que estão presentes no dia a dia de mães até suas consequências, mais que justificam tamanha atenção, fazendo disso um ponto de extrema importância para o pré-natal.

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