Cama compartilhada bebê: pode ou não pode?
Há muito tempo existe uma grande dúvida e indagação se cama compartilhada bebê traz benefícios ou não para a criança e para os pais. O tema tem sido muito discutido entre os profissionais que tratam de ações que interferem no desenvolvimento e proteção das crianças.
A decisão de praticar a dormida em cama compartilhada é uma questão que requer um nível de informação bastante intenso, para que os pais não tenham a sensação de ter optado pela decisão mais inadequada para o bebê e para eles.
Neste artigo, você vai esclarecer se o casal pode ou não dormir junto com o bebê. Continue a leitura e tire suas dúvidas!
Afinal, pode ou não compartilhar a cama com o bebê?
Há uma grande controvérsia sobre este assunto, até mesmo pelos órgão competentes que repassam pontos de vista sobre a temática. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a prática de cama compartilhada é um dos maiores motivos que aumentam o risco de o bebê sofrer estrangulamento, sufocamento ou até mesmo a Síndrome da Morte Súbita Infantil. (SMSI).
À vista de todos esses perigos, a sociedade explica que o bebê pode dormir no quarto dos pais em um berço ou cama separada. Com isso, a criança permanece sob vigilância, porém não fica sujeito a acidentes enquanto dorme.
Já a Associação Americana de Pediatria, reconhece que a cama compartilhada é uma iniciativa que ajuda a mãe no processo de amamentação no período noturno e favorece a observação sobre o bebê durante a madrugada. Quando o bebê está juntinho, é possível ouvir sons e movimentos que servem de alerta aos pais.
O que os especialistas dizem?
Quanto aos especialistas, esses também têm opiniões diferentes. Alguns relatam que, por ter um dia exaustivo devido aos cuidados com o filho, a mãe cai em um sono profundo, por achar que o bebê está totalmente seguro ao seu lado. Porém, pediatras relatam casos em que o bebê se engasgou com o leite materno enquanto a mãe dormia.
Outros são totalmente favoráveis a essa iniciativa, por entenderem que a criança precisa da presença e proteção dos pais, sobretudo, assim que volta da maternidade, pois essa ação evita que o bebê sinta-se “abandonado” pela mãe. Pelo contrário, ele continua sentindo-se protegido diretamente pela presença dos pais.
Quais cuidados precisam ser tomados?
Sendo assim, cabe aos pais tomarem a decisão do que é melhor para o seu bebê. Caso decidam por estabelecer a cama compartilhada é necessário conhecer e colocar em prática alguns cuidados indispensáveis, como:
- coloque o bebê para dormir ao lado da mãe, não entre os pais, pois o instinto materno voltado para os cuidados é mais intenso;
- deixe distante da criança, travesseiros e cobertas grandes;
- encoste a cama na parede e coloque o bebê para dormir desse lado, isso ajuda a evitar quedas;
- a mãe deve ficar acordada ao máximo durante a amamentação;
- não deixe de colocar o bebê para arrotar. Essa missão pode ser passada para o pai.
Enfim, apesar de polêmica, a cama compartilhada pode trazer inúmeros benefícios para o desenvolvimento do bebê. Estar junto dos pais durante longas horas noturnas, ajuda a criança a crescer com o sentimento de ser amada, e com isso, ser uma pessoa resiliente, compreensiva, segura e muito feliz.
Percebeu como esse assunto é bastante importante para que os pais saibam tomar essa decisão? Então, o que acha de compartilhar esse post em suas redes sociais? Compartilhe!